É bom quando temos a certeza que achamos algo que procuravamos há imenso tempo. É bom termos a certeza que aquilo que mais amamos vai ficar connosco para todo o sempre.
Sabe bem tocar e sentir todas as coisas que mais desejamos. Sabemos que estão ao nosso alcance, e que sempre que quisermos podemos tocá-las e senti-las. Sabe bem tê-las como seguras, como algo que nunca nos vai abandonar, e que nós nunca vamos perder.
É mau saber que tudo isto não passa de uma perfeição inexistente. Não há perfeição, não há sempre, não há nada daquilo que mais desejaríamos ter.
Hoje amas, amanhã já nao. Porque amanhã já tudo mudou, o encanto desaparece. E percebo que tudo aquilo que disse, todas as palavras mais sentidas ontem, hoje já não têm significado.
É mau sentir que te estou a perder.
É mau sentir-te tão distante.
É mau sentir que o meu "perfeito" está a levar o mesmo caminho que o "perfeito" de toda a gente... desaparecer, pura e simplesmente.
"Love's just a movie
There's always an end
Love's... What it is... It just is
Love's... What it is... It just is"
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
São ermos os caminhos
São ermos os caminhos
que a ti me levam,
e a leveza dos meus passos
guia-me por entre a incerteza.
O eco do choro mais dolente
torna-se inquebrável,
e a realidade mais pura
é a de não te ter.
Da chama que se apagou,
resta agora o fumo
que passa por entre os dedos:
simples memórias fugidias,
que escapam, sem querer.
E no mais vasto silêncio
mantém-se a saudade;
as lembranças que um dia fizeram sorrir.
*C.M.
que a ti me levam,
e a leveza dos meus passos
guia-me por entre a incerteza.
O eco do choro mais dolente
torna-se inquebrável,
e a realidade mais pura
é a de não te ter.
Da chama que se apagou,
resta agora o fumo
que passa por entre os dedos:
simples memórias fugidias,
que escapam, sem querer.
E no mais vasto silêncio
mantém-se a saudade;
as lembranças que um dia fizeram sorrir.
*C.M.
domingo, 11 de maio de 2008
Do corpo à alma
Este é o túmulo onde a minha alma reside, onde cresceu todo o meu ser, onde se encerra tudo o que sinto.
Do túmulo fiz corpo.
E todas as minhas acções físicas, corpóreas, não passam de idéias, de algo que vem do mais fundo de mim, dum mundo extra-sensível.
O meu conceito de auto-gestão é secreto e reside exactamente neste mundo extra-sensível. A ele só eu tenho acesso.
As acções (intencionais/conscientes) que tomo, no mundo das coisas visíveis, são as acções que sei que posso mostrar. Tudo aquilo que quero esconder permanece comigo e só comigo, no mundo das Ideias, e nada mais.
Parece tudo demasiado filisófico... Platónico, Aristotélico... Por aí. A verdade é que vejo nestas correntes algo de real.
Não sei o que existe para lá de mim enquanto corpo físico. Mas gostava de acreditar que a alma ou espírito permanece, mesmo quando o corpo já não é corpo, mesmo quando o físico se desvanece, mesmo quando tudo o quanto há de corpóreo em nós desaparece.
Se assim não for, então tudo é em vão... Aparecemos quando nos tornamos palpáveis... E desaparecemos quando de nós fizermos alimento à terra, ou formos cinza extra-queimada.
Não existe nada mais para além disso?? Somos corpo e do corpo vivemos? Para onde vai a alma que residia no túmulo que era o corpo? Acaba tudo no mundo visível?!
Não quero e não posso acreditar nisso... Nada pode ser em vão.
*Thoughtless
Do túmulo fiz corpo.
E todas as minhas acções físicas, corpóreas, não passam de idéias, de algo que vem do mais fundo de mim, dum mundo extra-sensível.
O meu conceito de auto-gestão é secreto e reside exactamente neste mundo extra-sensível. A ele só eu tenho acesso.
As acções (intencionais/conscientes) que tomo, no mundo das coisas visíveis, são as acções que sei que posso mostrar. Tudo aquilo que quero esconder permanece comigo e só comigo, no mundo das Ideias, e nada mais.
Parece tudo demasiado filisófico... Platónico, Aristotélico... Por aí. A verdade é que vejo nestas correntes algo de real.
Não sei o que existe para lá de mim enquanto corpo físico. Mas gostava de acreditar que a alma ou espírito permanece, mesmo quando o corpo já não é corpo, mesmo quando o físico se desvanece, mesmo quando tudo o quanto há de corpóreo em nós desaparece.
Se assim não for, então tudo é em vão... Aparecemos quando nos tornamos palpáveis... E desaparecemos quando de nós fizermos alimento à terra, ou formos cinza extra-queimada.
Não existe nada mais para além disso?? Somos corpo e do corpo vivemos? Para onde vai a alma que residia no túmulo que era o corpo? Acaba tudo no mundo visível?!
Não quero e não posso acreditar nisso... Nada pode ser em vão.
*Thoughtless
sábado, 1 de março de 2008
Surreal
No meu Surreal,
de sonhos e histórias encantadas,
nasce, agora, a dor do não ter.
Não peço muito.
Queria apenas o suficiente.
Mas, cada vez mais,
o suficiente se consome
e o meu tudo é, agora, nada
e o nada compõe-se
da fraqueza mais pobre
que alguma vez senti.
No meu Surreal,
de sonhos e histórias encantadas,
vejo, agora, a verdade...
Mas, desta vez,
não existem Ninfas de iludir.
"E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!" - Florbela Espanca
* Broken, broken, broken...
de sonhos e histórias encantadas,
nasce, agora, a dor do não ter.
Não peço muito.
Queria apenas o suficiente.
Mas, cada vez mais,
o suficiente se consome
e o meu tudo é, agora, nada
e o nada compõe-se
da fraqueza mais pobre
que alguma vez senti.
No meu Surreal,
de sonhos e histórias encantadas,
vejo, agora, a verdade...
Mas, desta vez,
não existem Ninfas de iludir.
"E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!" - Florbela Espanca
* Broken, broken, broken...
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Promessas esquecidas
A mais estonteante das febres ataca-me.
Sinto a alma falecer, o sorriso teima em não aparecer e as mais duras palavras apoderam-se do que de melhor havia em mim.
Os lamentáveis murmúrios divagam em vão, perdem-se entre o vago espaço que rodeia o corpo que jaz agora.
A solidão é o pior dos sentimentos. Corrói o espírito. Mata-nos a pouco e pouco, com dor, lágrimas e gritos que ninguém ouve.
As promessas ditas em segredo foram esquecidas...Como se nunca tivessem existido, ou como se tivessem sido sepultadas de forma desprezível.
- Promete-me...
- Prometo!
Prometi. Prometeste.
Confiei. Confiaste.
Amei. Amaste.
Eu guardei...Tu esqueceste.
* Where are you?! I can´t recognize you...
Sinto a alma falecer, o sorriso teima em não aparecer e as mais duras palavras apoderam-se do que de melhor havia em mim.
Os lamentáveis murmúrios divagam em vão, perdem-se entre o vago espaço que rodeia o corpo que jaz agora.
A solidão é o pior dos sentimentos. Corrói o espírito. Mata-nos a pouco e pouco, com dor, lágrimas e gritos que ninguém ouve.
As promessas ditas em segredo foram esquecidas...Como se nunca tivessem existido, ou como se tivessem sido sepultadas de forma desprezível.
- Promete-me...
- Prometo!
Prometi. Prometeste.
Confiei. Confiaste.
Amei. Amaste.
Eu guardei...Tu esqueceste.
* Where are you?! I can´t recognize you...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Desejo Real
Procuro-te desesperadamente aqui. Apesar de saber que não estás, procuro-te. Os meus lábios procuram os teus lábios. O meu toque, procura o teu toque.
O impossível tornar-se-à possível nos meus sonhos e amar-te-ei como nunca amei ninguém.
A verdade é que desejo real, o imaginado. Sempre desejei.
Não me deixes...Agarra-me com todas as tuas forças! Eu farei o mesmo...
E quando deixar de sentir o calor do teu corpo, o nosso toque de despedida interminável, o teu olhar de 'adeus breve'...então morri.
"Se me prendo ao teu rumor ausente, nao é que me consuma numa imagem ou deseje real o imaginado, é por outro real em ti presente".
* LY
O impossível tornar-se-à possível nos meus sonhos e amar-te-ei como nunca amei ninguém.
A verdade é que desejo real, o imaginado. Sempre desejei.
Não me deixes...Agarra-me com todas as tuas forças! Eu farei o mesmo...
E quando deixar de sentir o calor do teu corpo, o nosso toque de despedida interminável, o teu olhar de 'adeus breve'...então morri.
"Se me prendo ao teu rumor ausente, nao é que me consuma numa imagem ou deseje real o imaginado, é por outro real em ti presente".
* LY
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Quero-te!
" Em cada dia que passa, em cada hora que se desvanece, em cada minuto infinito, a partilha do mais ínfimo pensamento é feita apenas contigo. És o meu tudo. Sendo que eu não tenho nada. O mais desprezível sentimento, a mais pequena dor que possa sentir, tu sentes. E sentes igual a mim.
As palavras ecoam na minha cabeça...gritam, giram em torno de algo que me é completamente desconhecido. Eu quero-te. Aterroriza-me saber que não te posso tocar. Ouvir a tua voz seria pedir demais?
Os momentos alegres, repletos de sorrisos e cócegas cativantes foram poucos. Quero mais. Assim foi também a partilha do silêncio em redor, a calma dos nossos corpos enquanto contemplávamos o brilho dos nossos olhares enamorados.
A casa precisa agora (e desde há muito) dos nossos gritos irritantes, das nossas vozes em tom de brincadeira, dos risos enfáticos que sempre faziamos questão de não esconder. Está tudo demasiado vazio, oco...
Quero-te. Quero-te com todas as minhas forças. E consigo imaginar-me com a força e o poder de Zeus, e grito ao Mundo que te quero...e nada. Tu não atendes. Tu não tens culpa. Continuo a querer-te.
Pequenas gotas de água salgada percorrem a mais odiável face, circundam os pequenos lábios rosados. Provo o sabor da minha dor. Parece-me doce. Traz-me à memoria pequenos doces que me davas como presente. Coloridos. Lembro-me.
Memória...Recordo-me de fugir da verdade. Ou de tentar. A notícia do Adeus foi a mais ímpia dor que senti até hoje, e que sempre hei-de sentir. Corri, fugi. Não sabia para onde. Nem hoje sei. O importante era desaparecer. Não consegui. Recordo-me das lágrimas quentes, da corrida ofegante que (não) me permitiu sair dali, dos gritos que teimavam em sair da minha boca e que mantive presos no silêncio da minha alma, que os mantém ainda hoje. Continuam fortes e insistem em querer sair, como naquele dia.
Perdi-te.
Eu perdi-te.
Quero a tua voz, os teus abraços, o teu sorriso, o teu olhar de volta.
Eu quero-te, a ti, aqui, de volta.
Preciso de falar contigo. Preciso que me ralhes.Preciso das tuas ondas de bom humor. Preciso...da tua calma.
És o meu tudo e eu Quero-te, aqui..e agora."
* For Ya, my Guardian Angel C.M.
As palavras ecoam na minha cabeça...gritam, giram em torno de algo que me é completamente desconhecido. Eu quero-te. Aterroriza-me saber que não te posso tocar. Ouvir a tua voz seria pedir demais?
Os momentos alegres, repletos de sorrisos e cócegas cativantes foram poucos. Quero mais. Assim foi também a partilha do silêncio em redor, a calma dos nossos corpos enquanto contemplávamos o brilho dos nossos olhares enamorados.
A casa precisa agora (e desde há muito) dos nossos gritos irritantes, das nossas vozes em tom de brincadeira, dos risos enfáticos que sempre faziamos questão de não esconder. Está tudo demasiado vazio, oco...
Quero-te. Quero-te com todas as minhas forças. E consigo imaginar-me com a força e o poder de Zeus, e grito ao Mundo que te quero...e nada. Tu não atendes. Tu não tens culpa. Continuo a querer-te.
Pequenas gotas de água salgada percorrem a mais odiável face, circundam os pequenos lábios rosados. Provo o sabor da minha dor. Parece-me doce. Traz-me à memoria pequenos doces que me davas como presente. Coloridos. Lembro-me.
Memória...Recordo-me de fugir da verdade. Ou de tentar. A notícia do Adeus foi a mais ímpia dor que senti até hoje, e que sempre hei-de sentir. Corri, fugi. Não sabia para onde. Nem hoje sei. O importante era desaparecer. Não consegui. Recordo-me das lágrimas quentes, da corrida ofegante que (não) me permitiu sair dali, dos gritos que teimavam em sair da minha boca e que mantive presos no silêncio da minha alma, que os mantém ainda hoje. Continuam fortes e insistem em querer sair, como naquele dia.
Perdi-te.
Eu perdi-te.
Quero a tua voz, os teus abraços, o teu sorriso, o teu olhar de volta.
Eu quero-te, a ti, aqui, de volta.
Preciso de falar contigo. Preciso que me ralhes.Preciso das tuas ondas de bom humor. Preciso...da tua calma.
És o meu tudo e eu Quero-te, aqui..e agora."
* For Ya, my Guardian Angel C.M.
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